quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O VIDENTE



Gênero: Ficção Científica
Tempo: 98 min.
Lançamento: 28 de Set, 2007
Lançamento DVD: Dez de 2007
Classificação: 14 anos
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Título original: Next
Direção: Lee Tamahori

Elenco:

Nicolas Cage (Cris Johnson)
Julianne Moore (Agente Callie Ferris)
Jessica Biel (Elizabeth "Liz" Cooper)
Thomas Kretschmann (Sr. Smith)
Produzido por: Nicolas Cage, Todd Garner, Norman Golightly, Graham King, Arne Schmidt

Cris Johnson (Nicolas Cage) é um mágico de Las Vegas que possui o dom de prever alguns minutos do futuro próximo. Esta habilidade o ajuda em seu trabalho e também nas mesas de blackjack dos cassinos, onde consegue uma boa quantia. Os guardas da segurança de um cassino estão de olho nele, tentando descobrir qual é o truque que Cris usa com as cartas e que lhe dá tanta sorte. Paralelamente a agente Callie Ferris (Julianne Moore) o procura para que a ajude a impedir um ataque terrorista em Los Angeles. Porém à medida que o tempo passa a ameaça de uma explosão nuclear torna-se mais real, fazendo com que Cris seja a peça-chave para impedir que uma tragédia ocorra.

Confesso que assisti a esse filme com uma ponta de inveja do protagonista. Quem de nós não gostaria de prever o futuro? Impedindo guerras, conflitos, violências..... Enfim, é um filme prá você pensar e refletir o lado bom dessa possibilidade. Ao mesmo tempo reflito que Deus fez as coisas tão certas que fico a imaginar essa vidência em mentes doentias. Acho que a catástrofe iria ser maior do que as que estamos presenciando em nosso dia-a-dia.

Esse filme é muito bom. A atuação dos atores é excelente. As cenas de ação em câmera lenta prendem o espectador,o fato do roteiro ser interessantíssimo e em algumas partes até engraçadas, torna mais agradável de se ver. Tenho uma observação a fazer: o final não me agradou muito, pois acabou sem se saber o desenrolar da história e de forma inesperada.

O Vidente, tem uma atuação excelente de Nicolas Cage, uma trama inteligente e um suspense que prende o espectador na cadeira do cinema.A história vai e vem no futuro como se o personagem de Cage viajasse no tempo. Para quem gosta de filmes inteligentes, O Vidente é recomendado.

Na direção Tamahori trabalhou no tempo certo, ou seja, não exagerou em nada, foi comedida quando devia ser nas cenas mais espetaculares. Não se deixou levar pelo brilhantismo das cenas quando se trocava o presente pelo passado...

Apesar de não ter agradado muito do final comento que, no geral, O Vidente foi um dos melhores e mais inteligentes filmes de ficção científica que já assisti. Recomendo. Cinco estrelinhas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

APENAS UMA VEZ



Informações Técnicas:
Título no Brasil: Apenas Uma Vez
Título Original: Once
País de Origem: Irlanda
Gênero: Drama / Romance / Musical
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 18/04/2008
Site Oficial: http://www.foxsearchlight.com/once/
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: John Carney

Elenco
Glen Hansard ... Guy
Markéta Irglová ... Girl

Sinopse:

"Apenas Uma Vez" é um daqueles conto de fadas urbanos, que você sai do cinema fazendo seu máximo para evitar entrar em contato com a vida real novamente. - L.A. Weekly. Ele é um talentoso músico, que ganha a vida com seu violão nas ruas de Dublin e ajuda o pai em uma loja de aspiradores de pó. Ela é tcheca que anda pelas mesmas ruas, vendendo rosas para sustentar sua família e tem como hobby o piano. O acaso fez com que eles se encontrassem e a paixão pela música fará com que eles vivam uma experiência inesquecível. Uma linda história de amor embalada por músicas que traduzem os caminhos do coração.

Para classificar um filme tenho uma técnica: uso o tempo como aliado. Explico: boa parte dos filmes que estão no "circuito" se apagam da memória com facilidade. Os bons são aqueles que não esquecemos e temos vontade de ver mais vezes. E esses, mesmo no replay, conseguem provocar muita emoção. É o caso desse filme. Inesquecível...

Filme romântico às vezes é difícil para a gente analisar, pois algo faz a diferença. Nesse filme, em particular, existem pessoas normais com dificuldades e sofrimentos de um ser humano normal e que encontram um no outro mesmo que por pouco tempo um alento, um conforto... Ou seja, mexe conosco porque tem tudo a ver com nosso cotidiano.

Um filme leve, romântico e muito interessante. Suas músicas inesquecíveis ficam em nossa cabeça e nos faz sentir vontade de assisti-lo mais uma vez. Adorei e pretendo vê-lo de novo.

Um filme leve, romântico e muito interessante. Suas músicas inesquecíveis ficam em nossa cabeça.

Excelente filme para se ver a dois e como já disse as músicas são maravilhosas...

Momento marcante é quando a atriz canta "if you want me". Mais uma prova de que se pode fazer um ótimo filme sem parafernália tecnológica.

Enfim...adoro filmes com fotografia nítida e claridade. Direção e roteiros maravilhosos.

Muito bom. Recomendo com ênfase. Cinco estrelinhas.

domingo, 25 de outubro de 2009

SIMPLESMENTE AMOR




Simplesmente Amor
(Love Actually)

ano de lançamento ( Inglaterra ) : 2003
direção: Richard Curtis
atores: Hugh Grant , Colin Firth , Sienna Guillory, Liam Neeson , Lulu Popplewell e Rodrigo Santoro (Karl)
duração: 02 hs 14 min
Gênero: Comédia Romântica

Descrição:
O diretor Richard Curtis leva às telas diversas histórias em que o amor modifica a vida das pessoas.

Sinopse:
O novo Primeiro-Ministro da Inglaterra (Hugh Grant) se apaixona por uma de suas funcionárias, Natalie (Martine McCutcheon). Numa tentativa de curar seu coração, um escritor (Colin Firth) parte para o sul da França e lá acaba se apaixonando. Karen (Emma Thompson) desconfia que Harry (Alan Rickman), seu marido, a está traindo. Juliet (Keira Knightley), que se casou recentemente, desconfia dos olhares e intenções de Mark (Andrew Lincoln), o melhor amigo de seu marido. Sam (Thomas Sangster) tem por objetivo chamar a atenção da garota mais difícil da escola. Sarah (Laura Linney) enfim tem a grande chance de sair com Karl (Rodrigo Santoro), por quem mantém uma paixão silenciosa. Billy Mack (Bill Nighy) busca retomar sua carreira como astro do rock. A vida de todos estes personagens se entrelaçam e são modificadas pela presença do amor em suas vidas.

O filme é uma comédia romântica que reúne dez histórias de amor diferentes, com uma pequena relação entre elas. No final todas as histórias se convergem para um conto de Natal. A história se passa em Londres, com algumas cenas rodadas na França.




Ambientado em época natalina na maravilhosa Londres, o filme conta o envolvimento de oito personagens (sem necessidade de utilizarmos aqui o termo “principais”, pois realmente não será preciso), suas paixões, emoções e também, frustrações.

“Frustrações”, está ai um ponto que já começa a diferir ‘Simplesmente Amor’ de outras comédias quaisquer... Richard Curtis, apesar de estar fazendo um filme alegre que procure explorar o amor de todas as formas possíveis, seja ele um amor declarado, reprimido, tímido ou infantil, também não poupa o público de mostrar que, se por um lado alguns estão felizes, outros nem tanto... Mas é claro que ao final da película, com todas aquelas bonitas seqüências mostradas, o que realmente fica gravado em sua cabeça é que realmente o filme teve um final “feliz”, mas não se engane, pelo menos três dos casos mostrados realmente não acabaram de uma maneira tão “simpática” assim.

Puxando esse grande elenco de atores e atrizes fantásticos temos Hugh Grant, obviamente, que como podemos perceber pelo trailer, sua postura galante e elitista lhe dera o papel de primeiro-ministro da Inglaterra. Como poderíamos esperar, o filme conta o envolvimento do primeiro-ministro com uma bonita secretária sua, Natalie, interpretada por Martine McCutcheon, que aqui trabalha em seu segundo longa metragem. No que diz respeito ao personagem de Grant, temos ótimas cenas. Engraçadas, que podem ser conferidas enquanto o ator contracena com seu par romântico e também nem tão engraçadas.

Pra deixar as coisas ainda mais engraçadas, quem faz o papel de presidente norte-americano é ninguém menos que Billy Bob Thorton (de ‘A Última Ceia’) e aqui mais uma vez esbarramos em críticas de Curtis que podem ser meramente notada ao percebemos a postura do presidente. Bob está muito bem alinhado no filme, o que certamente é uma surpresa, e ao mesmo tempo passa todo aquele ar superior que um presidente norte-americano aparenta ter. Frases como “lhe daremos tudo que possamos dar para aumentar a cooperação entre nossas nações. Contanto que não seja algo que eu obviamente não queira dar” dão ainda mais vida e também personificação ao personagem de Billy Bob.

Bem, é óbvio que ao tratarmos desse caso no filme não poderíamos deixar de comentar a atuação de nosso astro e talvez representante único nacional entre atores e atrizes no circuito internacional, Rodrigo Santoro. Será que o mesmo deixou a desejar em seu primeiro papel real em um filme estrangeiro? Até porque sua participação na seqüência da série “As Panteras” foi tão ridícula que mal poderíamos chamar de participação, foi uma mísera ponta mesmo. Mas agradavelmente a resposta para a pergunta acima é um caloroso “sim”. Santoro está muito bem em ‘Simplesmente Amor’, com bom tempo de permanência em tela e o que é mais importante: com falas. Talvez o que tenha mais me chamado atenção ao ver Rodrigo em ação tenha sido seu sotaque de estrangeiro, praticamente inexistente aqui, o que é uma coisa difícil de se reprimir. Artistas como Jennifer Lopez e outros que moram há algum tempo nos Estados Unidos por mais que tentem não conseguem esconder suas raízes através da fala, mas Rodrigo conseguiu. Seu personagem é um típico trabalhador galante inglês e, como isso não é algo que exija tanto trabalho como o personagem do mesmo em ‘Abril Despedaçado’, dizemos que ele fez de maneira correta (ou simplesmente “boa”) o que realmente deveria ter feito. As portas de Hollywood para o ator brasileiro com certeza permanecem abertas.

‘Simplesmente Amor’ é um filme aberto com uma bonita apresentação, ou deveria dizer uma bonita mensagem. Richard Curtis nos mostra várias tomadas de pessoas felizes chegando no aeroporto de sua cidade, e ele singularmente procura explorar e extrair o amor por detrás de cada situação individual que ele visualiza. Amor de irmãos. Amor de namorados. Amor de casados. Enfim, uma maneira simples e correta para depois exibir o título “Love is All Around”, que aos poucos transforma-se em “Love Actually”. Uma apresentação simples mais ainda assim muito bela.

Mack é divertidíssimo. Fala exatamente o que pensa, a mais simples e pura verdade quando perguntado, seja em relação a seu mais novo trabalho, seja em relação ao que o cantor acha das bandas teens mundo afora ou até mesmo o que ele pensa de seu empresário “gordo” como ele mesmo o chama.

Simplesmente Amor deparou-se com uma situação diferente. Apesar de ser visto como uma comédia leve recebeu uma pesada censura nos EUA e no Brasil (censura 14 anos). Deve ser por causa de John e Judy.

Martin Freeman (que aqui faz sua estréia, seu primeiro longa metragem que lhe renderá outros trabalhos no futuro) e Joanna Page (de ‘From Hell’, onde contracena ao lado de Johnny Deep) interpretam o casal – um tanto quanto sem graça, mas ainda assim impactante – John & Judy. Ambos são colegas de uma profissão que aos olhos do público soa um tanto quanto estranha: dublês de cenas pornográficas em produções de Hollywood. E assim se conhecem, em meio a um trabalho; durante a perpetuação do relacionamento dos dois, o público vai ficando cada vez mais espantado com a natureza das cenas a medida que elas vão ficando mais calientes. Poucos minutos de produção são passados até que ambos estejam completamente nus gravando.

O “amor” do relacionamento surge no ambiente de trabalho mesmo, ambos são tímidos até não poder mais e suas conversas durante as cenas (ah, será que alguém realmente prestou atenção nelas?) apenas comprovam ainda mais isso... Aliás, temos aí uma situação um tanto quanto conflitante, personagens extremamente tímidos em profissões que jamais poderiam exigir pessoas com essa característica. Mas tudo bem, em ‘Simplesmente Amor’ isso é apenas um pormenor insignificante.

Bem, no que diz respeito ao desfecho desse episódio ele é o mais bobinho de todas as seqüências. Judy diz a frase: “All I want for this christmas is you”. Pensamos que finalmente a coisa vai engatar mas ela simplesmente pára aí, mas tudo bem... foi um final razoável para um casal tão tímido (ou nada tímido) assim.

Keira Knightley realmente está com tudo em Hollywood. A menina que estreou com o pé certo em ‘Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra’ provou saber escolher bem seus papéis, o que é uma característica essencial para um ator ou atriz manter-se constantemente “em forma” em Hollywood.

O final do filme ao mesmo passo que é muitíssimo bonito e fino, é também triste. Como o próprio Mark ostentava “era uma questão de auto-preservação”. O diretor de fotografia também abusou dos detalhes ricos do ambiente em que a história desse triangulo amoroso ocorreu. As tomadas de Londres estão maravilhosas bem como a trilha sonora, mas isso comentaremos mais especificamente a frente. Histórias de amores reprimidos ou não declarados geralmente rendem histórias tristes com finais infelizes, aqui, tínhamos tudo para ter mais um deles, entretanto, a forma como Curtis fez com que o personagem de Andrew demonstrasse “oficialmente” seu amor pelo outro personagem em questão realmente não faz com que esse sentimento de tristeza brote dentro das pessoas, pelo contrário, Curtis e Andrew acabam é conseguindo extrair grandes sorrisos e suspiros do público. Palmas para ambos. Belíssimo trabalho.

Essa não é a primeira vez em que Richard Curtis e Colin Firth trabalham lado a lado; e aqui pelo jeito a química entre ambos provou mais uma vez dar tão certa quanto deu em ‘O Diário de Bridget Jones’.

Aliás, uma coisa interessante e que dá vida e ritmo ao filme é o fato que você sente a ligação forte entre os personagens, entre o elenco, mesmo quando um ou outro que esteja em cena não pertença exatamente a aquela seqüência, temos ai pequenas participações e observamos um fenômeno de “cross-over”, unindo e aproximando as histórias, fazendo com que elas, na verdade, pareçam uma coisa única e integrada ao público.

No que tange a direção de arte, a equipe de Curtis trabalhou brilhantemente; os laços e traços natalinos presentes no filme, bem como a fotografia e os cenários são praticamente um show a parte. Londres está realmente impecável para um romance pós-moderno adaptado por Richard Curtis. O filme, um último capricho, ainda acaba da mesma bonita forma como começou, com as lindas imagens gravadas em câmeras amadoras nos aeroportos...

A trilha sonora de ‘Simplesmente Amor’... Esse item realmente merecia um capítulo inteiro a parte; digo isso porque ela é realmente fantástica. Temos Beatles, Bay City Rollers, Dido, Justin Timberlake, Norah Jones, Santana, The Calling e mais, muito mais... Mas talvez a maior surpresa tenha sido mesmo ‘Maroon 5’ com a música Sweetest Goodbye, simplesmente a cara de ‘Love Actually’.

Por fim, gostaria apenas de acrescentar que ‘Simplesmente Amor’ é um filme excepcional que redefinirá o termo “comédia romântica” por alguns anos daqui pra frente. O filme traz ótimas histórias, excelentes personagens, direção fantásticas e também faz duras criticas, como já dito. A única coisa que posso recomendar e que vejam esse filme custe o que custar; e lembrem-se...

“All you need is Love“. Cinco estrelinhas...

O HOMEM SEM FACE



Direção:Mel Gibson Ano:1993 País:Estados Unidos Gênero:Drama Duração:114 min.
Gênero: Drama
Tempo: 114 min.
(The Man Without a Face, 1993)

Estrelando: Mel Gibson, Nick Stahl, Margaret Whitton, Fay Masterson, Gaby Hoffmann
Dirigido por: Mel Gibson
Produzido por: Bruce Davey

Mel Gibson é Justin McLeod, um professor que, após ter seu rosto e seu corpo terrivelmente desfigurados em um acidente de carro, passou a viver sozinho em uma grande casa em uma ilha na costa de Maine. McLeod trabalha como artista free-lance que suporta as humilhações provocadas pelos seus vizinhos. Certo dia, Chuck Norstadt (Nick Stahl), um garoto adolescente, bate à sua porta. Passado o estranhamento, McLeod e Chuck se tornam amigos, mas a amizade encontra problemas junto a família do garoto e a polícia local, por causa de boatos de que McLeod molesta crianças.

O filme é tocante pois nos induz a descobrir a real essência dos seres humanos. Além do mais, mostra como a humanidade está propiciada a ser extremamente preconceituosa e assim, cega.

O enredo é uma cutucada em nossos preceitos. Será que estereótipos são verdadeiros? Será que não estamos preparados para encarar a realidade? Pelo que o filme nos mostra fica mais cômodo aceitarmos o que vemos. Os nossos sentidos estão sempre distraídos. Enfim, um filme dramático onde personagens não podem sequer se aceitar numa linda amizade por imposições e suposições.

Com uma iluminação perfeita e com um Gibson que se posiciona perfeitamente em frente as câmeras a sua performance como diretor se destaca. É quase perfeita. O filme somente se perde quando se arrasta no mesmo círculo temático.

Para quem está acostumado a vê-lo em filmes de ação como Máquina Mortífera estranha um pouco, mas Mel Gibson sabe ser doce quando necessário.

Ótimo filme. Aconselho assisti-lo concentrado, pois qualquer distração você se perde nos lindos olhos de Mel...Em homenagem a Gibson as estrelinhas estão bem açucaradas: 4,5............Divirta-se!

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA




Estrelando: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais, Niels Arestrup, Olatz López Garmendia
Dirigido por: Julian Schnabel
Produzido por: Kathleen Kennedy, Jon Kilik

(Le Scaphandre et le Papillon)

Drama
ano de lançamento ( França EUA ) : 2007
direção: Julian Schnabel
atores: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais
duração: 01 hs 52 min

descrição:

Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle é um homem apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua mente.

Dirigido por Julian Schnabel (Antes do Anoitecer) e com Max von Sydow no elenco. Recebeu 4 indicações ao Oscar.

Em O Escafandro e a Borboleta, o diretor Julian Schnabel volta a tratar do tema tão presente em seus dois filmes anteriores: o da luta do ser humano pela vida através da arte. Em 1996, com o lançamento de Basquiat – Traços de uma Vida, o cineasta construiu uma biografia do pintor Jean-Michel Basquiat, morto em 1988, aos 27 anos de overdose. Quatro anos depois, Schnabel realizou Antes do Anoitecer, em que trouxe às telas a vida do poeta cubano Reynaldo Arenas, falecido em 1990 por problemas derivados da Aids. Em cada um desses filmes, somos levados a conhecer dois artistas, extremamente talentosos em seus ofícios, que se deparam com obstáculos aparentemente intransponíveis impostos pela vida (o vício pelas drogas de Basquiat e a repressão política sofrida por Arenas decorrente da sua opção sexual e a posterior contração do vírus HIV). Em ambos os casos, Schnabel parece querer transmitir a mensagem de que quando a ciência não for capaz de trazer a salvação da matéria, a redenção e a paz espiritual poderão ser encontradas através da arte em seu estado mais puro.

O sofrimento de Jean é tratado com arte e delicadeza. Deve ser por isso que o filme, que poderia ser dramático se torna leve e nos transmite a sensação de esperança até nas possibilidades mais difíceis de acontecer.....

Direção, fotografia e interpretações maravilhosas.

Cinco estrelinhas.............

sábado, 24 de outubro de 2009

NA NATUREZA SELVAGEM



Gênero: Drama
Tempo: 140 min.
Lançamento: 22 de Fev, 2008
Lançamento DVD: Abr de 2008
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil

Elenco:
Emile Hirsch ... Christopher McCandless
Marcia Gay Harden ... Billie McCandless
William Hurt ... Walt McCandless
Jena Malone ... Carine McCandless
Brian Dierker ... Rainey / Marine Coordinator
Catherine Keener ... Jan Burres
Vince Vaughn ... Wayne Westerberg
Kristen Stewart ... Tracy
Hal Holbrook ... Ron Franz

Sinopse:
Na Natureza Selvagem é inspirado na hist[oria real de Christopher McCandless (Emile Hirsch), um jovem rapaz que abandona sua vida de conforto para buscar a liberdade pelos caminhos do mundo, uma viagem que o leva ao Alasca selvagem e a um desafio supremo. Escrito e dirigido por Sean Penn.

Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless (Emile Hirsch) abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias - cerca de US$ 24 mil - para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher depara-se com uma série de personagens que irão mudar sua vida para sempre.

Fotografia, trilha e roteiro perfeitos!!!

Se o espectador não acompanhar atentamente a história de (supertramp - sobrenome que este andarilho encantador adotou) não conseguirá entrar no clima do filme. A música é bonita, assim como as paisagens. Sean Penn prova que é um dos melhores atores da nova geração, mas como diretor mostra-nos uma sensibilidade muito surpreendente, pois Sean é uma pessoa às vezes truculenta e agressiva (principalmente com os jornalistas).

Um convite inspirador nos levando à reflexão de uma forma bem simples e diferente.... Liberdade total, sem compromissos, sem nenhuma obrigação, e uma meta que nosso personagem principal busca: chegar ao Alasca.

Em resumo. Quantas pessoas não gostariam de estar no lugar de Christopher?

Adorei o filme. Singelo e ao mesmo tempo cruel. Talvez tenha um pouco do espírito de Sean Pean rondando esse filme, mas essa suspeita, momentaneamente, páira no ar, pois o enredo é muito complexo e questionador.

Christopher revela a todos nós algo que tentamos esconder no nosso dia-a-dia: - A insatisfação com a nossa rotina, o questionamento do porque de tanta ambição, etc...

Realmente a alma de andarilho de nosso Christopher representa um pouco o nosso espírito acobertado pela ambição. Detalhe para cada local que ele visita. Observe que em cada despedida Christopher tenta não deixar marcas e nem lembranças. Intrigante.

Christopher literalmente varreu de seus costumes tudo que fosse material, indo à luta e fugindo de sua origem que teima vir à tona a todo o momento. Ele foge de sua vida sofrida e materialista que viveu junto a sua família.

Será que ele vai chegar ao Alasca? Bem. Convido você a refletir, pois eu acredito que o Alasca que é frio e gélido está dentro dele mesmo.

Final fantástico. Nota máxima. Cinco estrelinhas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DESEJO E REPARAÇÃO



Desejo e Reparação (2007)
Atonement
Direção: Joe Wright
Roteiro: Christopher Hampton
Elenco: Vanessa Redgrave (Briony), Brenda Blethyn (Grace Turner), James McAvoy (Robbie Turner), Saoirse Ronan (Briony Tallis aos 13 anos), Juno Temple (Lola), Romola Garai (Briony aos 18 anos), Keira Knightley (Cecilia Tallis), Michelle Duncan (Fiona)

Estreiou em 7/12/2007 (Original)

País de Origem: Reino Unido, França
Gênero: Drama
Duração: 130 min

Montagem: Paul Tothill
Trilha Sonora: Dario Marianelli
Livro: Ian McEwan

Lançamento: 11 de Jan, 2008
Lançamento DVD: Abr de 2008
Classificação: 14 anos
Distribuidora: Universal Pictures Brasil

Aos 13 anos, a jovem Briony (Saoirse Ronan/ Romola Garai) já demonstra ter um grande talento como escritora, principalmente por sua intensa criatividade. Um dia, ela pensa ter visto sua irmã mais velha, Cecília (Keira Knightley), sendo assediada por Robbie (James McAvoy), o filho da governanta de sua casa. Ela fica em silêncio até o dia em que uma prima é estuprada. Levada por sua imaginação fértil, Briony tem certeza de que foi o jovem Robbie e o acusa. O rapaz é preso, mas Cecília está..

Bom filme, te prende até o final. Parece história da vida real, já vi cenas desse filme no meu dia-a-dia. Amor não correspondido faz a gente fazer cada coisa...

Fotografia muito bonita, ótima direção, uma atuação esplêndida de Keira Knighttley. O início do filme é instigante e sedutor depois cai no perigo da bilheteria fácil e o enredo se perde um pouco, mas, mesmo assim, eu adorei ir até o final. Ele lembra os filmes antigos com cenas mais lentas e poéticas. Para quem gosta de ação não é um bom palpite, para aqueles que gostam de delicadeza nas cenas é uma boa pedida.

A fotografia é perfeita. A direção se comportou direitinho. A iluminação é adequada em todos os quadros.

Fiquei na expectativa de ver esse filme, já que foi tão recomendado pela crítica. A fotografia como já disse é linda, atores estão ótimos e até a trilha sonora é boa. Mas o filme tem muitas cenas desnecessárias, principalmente as cenas da segunda guerra, e se arrasta tediosamente. A gente fica esperando que alguma coisa aconteça e a coisa não desenrola. Não li o livro, mas suponho que ele deva ser mais emocionante.

Quando o filme acabou, fiquei com a sensação de que faltou a emoção, mas refletindo melhor acredito que a intenção do diretor era essa mesma. Nos fazer acreditar que se faltou alguma coisa no filme essa coisa poderia estar dentro de nós mesmos. Proposta esta que julgo muito inteligente. Quanto ao quesito nota avalio em quatro estrelinhas, porém continuo procurando por mais uma que falta...Onde estará?

4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias




Ano de Lançamento:2007
113 minutos
título original:4 Luni,3 Saptamani si 2 Zile
gênero:Drama
estúdio:Mobra Films / Saga Film
distribuidora:IFC Films / Lumière
direção: Cristian Mungiu
roteiro:Cristian Mungiu
produção:Cristian Mungiu e Oleg Mutu
fotografia:Oleg Mutu
figurino:Dana Istrate
edição:Dana Bunescu

elenco:
Anamaria Marinca (Otilia)
Laura Vasiliu (Gabita)
Vlad Ivanov (Sr. Bebe)
Alexandru Potocean (Adi)
Ion Grosu (Portar)
Ion Sapdaru

descrição:
Duas colegas dividem um quarto. Quando uma delas engravida, um homem que realiza abortos é chamado. Ao notar que ela está com uma gravidez mais avançada do que havia informado, ele faz novas exigências.

sinopse:
Em 1987, nos últimos dias do comunismo, Otilia (Anamaria Marinca) e Gabita (Laura Vasiliu) dividem um quarto num dormitório estudantil. Elas são colegas de classe na universidade de uma pequena cidade romena. Gabita está grávida e o aborto é ilegal no país. Otilia aluga um quarto num hotel barato. Lá elas recebem um certo Sr. Bebe (Vlad Ivanov) , chamado para resolver a questão. Mas, ao saber que Gabita está com a gravidez mais adiantada do que havia informado, Sr. Bebe aumenta as exigências para o serviço. Ele cobra um preço que as duas não estão preparadas para pagar.

Há pelo menos três anos o cinema romeno vem ganhando espaço internacionalmente - cuja maior vitrine é o festival francês de Cannes. Essa nova geração de cineastas alcançou o reconhecimento máximo quando 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptamini Si 2 Zile), de Cristian Mungiu, levou a Palma de Ouro no ano passado.

4 Meses... tem em Mungiu um diretor que faz o que bem quer com a câmera que está sempre à mão em planos longos. E ele começa colocando-a, digamos, a meio mastro. Mungiu faz questão de enquadrar os seus atores à altura dos olhos. Mungiu, por sua vez, frequentemente parece filmar sentado. Mais exatamente, sentado à mesa, altura média em que sua câmera se posiciona em várias cenas de 4 Meses....

Será este filme moralista ou social? Com dogmas religiosos? Em determinado momento o filme dá a impressão de assumir um olhar preconceituoso contra as duas garotas. Mas seria contra as garotas ou contra a Romênia comunista? Sabendo que o contexto histórico está o tempo inteiro cutucando as personagens, e que elas são irremediavelmente sufocadas por esse contexto, seria Mungiu um moralista?

Gostei da perfomance dos atores e Mungiu é um diretor moderno, mas que não esconde nem um pouquinho o seu lado conservador.4 MESES, 3 SEMANAS e 2 DIAS nos dá a impressão de que não acaba no final da sessão...Sabe por que? Quando levantamos da poltrona temos a sensação de que o assunto abordado em cena segue junto da gente cutucando e beliscando nossa consciência, pois as situações nele abordadas transpõem muros, visões políticas e principalmente dogmas. E isso acontece não só na Romênia. É um problema mundial.

EXCELENTE. Cinco estrelinhas. Esperando que um dia não se precise fazer filmes tão secos e realistas que mexam tanto com as nossas feridas, às vezes, não tão bem curadas assim.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O SEXTO SENTIDO



O Sexto Sentido (The Sixth Sense, EUA, 1999)

Elenco:
Bruce Willis Haley Joel Osment
Toni Collette Olivia Williams
Donnie Wahlberg Glenn Fitzgerald
Mischa Barton

Direção: M. Night Shyamalan
Produção: Kathleen Kennedy
Frank Marshall
Barry Mendel
Fotografia: Tak Fujimoto
Trilha Sonora: James Newton Howard


Em um clima sombrio e intimista esse filme nos é apresentado como sendo de terror, mas não é. É um drama psicológico. Com uma interpretação opaca o personagem de Bruce Willis consegue, assim mesmo, nos levar a um psicólogo com tons graves nada agudos. Já Cole é um garoto atormentado, amedrontado e ridicularizado. O diretor indiano Shyamalan trabalhou direitinho na melhor cena do filme aonde o menino Cole fica trancafiado em um sótão escuro. O autor Bergman, lembra em vários filmes seus, que a experiência mais traumática que teve quando criança foi quando seus pais o prenderam dentro de um armário para castigá-lo.

A iluminação oferece um belo contraponto. Em todo o filme prevalece o tom escuro favorecendo a atmosfera sombria.

O sonho de Cole é ser uma criança como qualquer outra. Cole não quer mais viver do medo. Quer ser tratado como uma criança normal, mas infelizmente todos o olham de rabo de olho.

Esse filme é interessantíssimo porque trabalha o real e o imaginário no mesmo patamar. Ficando assim aquela expectativa do espectador em saber o que é realidade ou não. A verdade é oculta sim. Para descobri-la, nesse caso, ficamos durante todo o filme com aquela interrogação do que será verdadeiro ou não.

A ambiguidade reina do começo ao fim. Se acreditarmos que existem pessoas que vêem coisas tiraremos um bom proveito do filme. Mas, se não acreditarmos talvez a gente saia do cinema com uma "pulguinha atrás da orelha".

Cole durante todo o filme não deixa de ver espíritos. Isto é, ele não precisa ter medo dos seus medos. Ele precisa saber conviver com esse fato e é isto que ele tenta durante todo o tempo.

Devemos saber conviver com nossos limites. A religião funcionava como um refúgio para Cole, uma fuga que evitava que ele enfrentasse seus problemas. A referência ao catolicismo é clara quando o garoto possui várias imagens, a quem roga.

É engenhosa a narrativa do filme, bem criativa. Curiosamente, o personagem principal do filme é uma pessoa morte, e o filme não é em flashback. A narrativa de O Sexto Sentido é engenhosa porque sua trajetória não é linear. Descobrimos que o tempo dos acontecimentos não era esse, mas na verdade era outro.

O Sexto Sentido é um filme para os limites do ego americano, porque fala de forma diferente do que estamos acostumados a ver em Hollywood.

O FILME QUESTIONA O TEMPO E ATÉ MESMO O ESPAÇO: SE O NOSSO MUNDO É REAL OU ILUSÓRIO. Ao rever este filme pela 4a vez tive a impressão de que temos que repensar todos os nossos valores.

Pela força do tema e ambiguidade a nós mostrada deixa-nos a certeza de que em matéria de vida e de morte realmente não sabemos NADA!

FANTÁSTICO! Quanto a nota meu sexto sentido aconselha cinco estrelinhas....

terça-feira, 20 de outubro de 2009

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?



Drama
Ficha Técnica ..::
Título Original: Slumdog Millionaire.
Origem: Estados Unidos / Inglaterra, 2008.
Direção: Danny Boyle.
Roteiro: Simon Beaufoy, baseado em livro de Vikas Swarup.
Produção: Christian Colson.
Fotografia: Anthony Dod Mantle.
Edição: Chris Dickens.
Música: A.R. Rahman.

::.. Elenco ..::
Dev Patel, Anil Kapoor, Saurabh Shukla, Rajendranath Zutshi, Jeneva Talwar, Freida Pinto, Irrfan Khan....

Jamal Malik tem 18 anos, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto pela TV por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa Who Wants To Be A Millionaire? . No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. A questão que paira no ar é: como um rapaz das ruas pode ter tantos conhecimentos? Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela - onde ele e o irmão cresceram -, as aventuras juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e até mesmo o amor por uma garota.

Não é de hoje que o cinema indiano se tornou uma sombra para Hollywood. Claro, ainda está muito longe de atingir o grande império norte-americano. Mas não se pode deixar de lado uma indústria que é responsável por 90% dos filmes vistos no mercado asiático e que, só na Índia, vende mais de 3,5 bilhões de ingressos por ano. Os números impressionam até mesmo se comparados ao forte mercado americano. Mas, como prega uma velha máxima, se não é possível derrotá-los, por que não se unir a eles?

Quem Quer Ser Um Milionário é uma produção norte-americana, mas que se apropria muito bem da linguagem, da cultura local e dos seus atores. Dirigida por Danny Boyle (A Praia), o filme tem na sua edição de cortes rápidos e numa criativa adaptação de roteiro os seus maiores méritos.

A produção conta a história de Jamal Malik (Dev Patel), um jovem pobre de Mubai que trabalha servindo chá em uma empresa de call center, que é escolhido para participar do programa “Quem Quer Ser Um Milionário?” (um quizz nos moldes do Show do Milhão) e, surpreendentemente, acertas as respostas para todas as perguntas, chegando à grande final do programa.

Desconfiado de que ele possa ter trapaceado, o apresentador do programa o entrega às autoridades locais a fim de que ele confesse o segredo de como respondeu certo a todas as perguntas. Assim, para se explicar o jovem precisa contar toda a sua sofrida história de vida.

O termo “slumdog” (cachorro favelado, numa tradução literal) ilustra as condições de vida de Malik e, da mesma forma, serve como pano de fundo para apresentar os diversos problemas de um dos países mais populosos do mundo. Violência contra a mulher, fanatismo religioso, miséria, tráfico de drogas, prostituição infantil e desigualdade social são apenas algumas das mazelas enfrentadas pelo jovem e, conseqüentemente, por dezenas de outros “slumdogs” da cidade de Mumbai.

Embora Danny Boyle tenha negado em entrevistas a influência de filmes como o brasileiro Cidade de Deus, há várias cenas que remetem à produção de Fernando Meirelles – uma delas, talvez a mais emblemática é quando um grupo de crianças corre atrás de um galinha, pelos becos de uma favela – além da edição, repleta de planos aéreos da favela e claramente concebida em uma linguagem de cortes rápidos – característica da produção publicitária.

Outro ponto bastante positivo é a fotografia, em tons laranja e quentes, que acentuam o calor da região e o clima de desconforto e sufoco por que passam os personagens e a produção.

A produção local indiana tem como características principais histórias dos mais variados temas, mas sempre com romances e finais musicais. Aqui essa incorporação da cultura local fica evidente, seja pelo romance entre Jamal Malik e Latika (Freida Pinto) ou pela trilha sonora que mistura acordes indianos com música eletrônica, com um resultado interessante e agradável.

Filme que traz em sua história o misto de luta e dor, sujeição e altruismo, amor e ódio, vingançça e valorização do outro... maravilhoso todas essas nuances apresentadas e refinadas na apresentação.

.. Premiações ..::
Oscar de Melhor Filme.
Oscar de Melhor Diretor.
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
Oscar de Melhor Fotografia.
Oscar de Melhor Edição.
Oscar de Melhor Trilha Sonora.
Oscar de Melhor Som.
Oscar de Melhor Canção Original ("Jai Ho").

Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama.
Globo de Ouro de Melhor Diretor.
Globo de Ouro de Melhor Roteiro.
Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora.

BAFTA de Melhor Filme.
BAFTA de Melhor Diretor.
BAFTA de Melhor Roteiro Adaptado.
BAFTA de Melhor Fotografia.

BAFTA de Melhor Edição.
BAFTA de Melhor Trilha Sonora.
BAFTA de Melhor Som.

Gostei. Muito bom filme. Foi difícil prá mim em certas cenas. Comovente. Pelos prêmios recebidos deve-se dar o valor que este filme tem. Drama descrito como dificilmente vimos em outros filmes. Cinco estrelinhas nesse caso é irrelevante....

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MINHA MÃE QUER QUE EU CASE



Gênero: Comédia Dramática
Tempo: 102 min.
Lançamento: 27 de Abr, 2007
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Downton Filmes
título original:Because I Said So
gênero:Comédia Romântica
duração:01 hs 42 min
ano de lançamento:2007
site oficial:http://www.becauseisaidsomovie.com/
estúdio:Gold Circle Films
distribuidora:Universal Pictures / Downtown Filmes
direção: Michael Lehmann
roteiro:Karen Leigh Hopkins e Jessie Nelson
produção:Paul Brooks e Jessie Nelson
música:David Kitay
fotografia:Julio Macat
direção de arte:Christopher Tandon
figurino:
edição:Paul Seydor e Troy Takaki
efeitos especiais:
elenco:
Diane Keaton (Daphne)
Mandy Moore (Milly)

Daphne Wilder (Diane Keaton) é mãe de três jovens: a psicóloga Maggie (Lauren Graham), a irreverente Mae (Piper Perabo) e a insegura, porém adorável Milly (Mandy Moore). Na tentativa de evitar que sua filha mais nova cometa os mesmos erros do passado, Daphne resolve que encontrará o rapaz perfeito a Milly, que nem imagina que sua mãe colocou um anúncio num site de encontros para descobrir onde ele está.

Temendo que sua filha caçula faça uma escolha equivocada, uma mulher coloca umanúncio em um site de relacionamentos para escolher seu futuro genro. Com Diane Keaton, Mandy Moore, Piper Perabo e Tom Everett Scott.

– Este é o 2º filme em que Diane Keaton e Tom Everett Scott atuam juntos. O anterior foi Renda-se, Dorothy (2006).

O segredo do sucesso: filme nada convencional. Comédia que detrás do riso mostra muitas verdades de nossas vidas. Diane Keaton me faz lembrar de Alguém tem que ceder, um ótimo filme que fez com Jack Nicholson.

Uma história já conhecida entra em cena: a mãe não quer ver a filha caçula “encalhada”. A trama ainda traz carinhas bem tarimbadas. Gilmore (de Gilmore Girls), Lauren Graham, faz a irmã terapeuta Maggie. E a loirinha Piper Perabo (do clássico Show Bar) aparece como Mãe, completando a família. No meio de muitos papos sobre sexo e compras em lojas enormes elas vão mostrando para o público uma interação envolvente. O clímax é uma apresentação musical – até porque isso você já previa não é? Filme de Mandy Moore tem que ter uma ‘parte cantante’. Esse é o momento em que você pula o parágrafo e vai lá para o último. Tem gente – como eu – que não gosta de saber detalhes antes de ver o filme. Mas tenho certeza de que alguém já viu e quer ler minha opinião. .

Gabriel Macht, um dos pares românticos de Milly é apaixonante. É só ele aparecer pela primeira vez que qualquer um se encanta. Quase não abriu a boca mas quando falou.. ai...ai... Mas a surpresa mesmo fica com seu tio. O casal principal muda no final do filme! Tudo bem. Parei de contar. Detalhes técnicos como luz, fotografia e tudo mais deixo de lado, abrirei exceção aqui, pois comédia romântica é pra se divertir.

Gostei muito! Quanto as músicas, apesar de nunca tê-las ouvido, anteriormente, agradei. É com certeza uma comédia dramática prá gente curtir sem precisar analisar.

Um bom filme. Sem convenções como já disse, mas nem por isso despretensioso. Se continuar a falar vou contar o final. Não quero ser estraga prazeres. Quanto a nota dessa vez vai sem convenções também. Deixo para o espectador avaliar. E então divirta-se...

domingo, 18 de outubro de 2009

CASABLANCA



Casablanca
(Casablanca)
ano de lançamento ( EUA ) : 1942
direção: Michael Curtiz
atores: Humphrey Bogart,Ingrid Bergman,Paul Henreid,Claude Rains, Conrad Veidt
duração: 01 hs 43 min
descrição:
Humphrey Bogart e Ingrid Bergman vivem um caso de amor impossível neste clássico do cinema. Vencedor de 3 Oscars.

ficha técnica:
título original:Casablanca
gênero:Drama
duração:01 hs 43 min
ano de lançamento:1942
estúdio:Warner Bros.
distribuidora:Warner Bros. / Metro-Goldwyn-Mayer
direção: Michael Curtiz
roteiro:Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch, baseado em peça de Murray Burnett e Joan Alison
produção:Hal B. Wallis
música:M.K. Jerome, Jack Scholl e Max Steiner
fotografia:Arthur Edeson
direção de arte:Carl Jules Weyl
figurino:Orry-Kelly
edição:Owen Marks

elenco:
Humphrey Bogart (Richard Blane)
Ingrid Bergman (Ilsa Lund Laszlo)
Paul Henreid (Victor Laszlo)
Claude Rains (Capit�o Louis Renault)
Conrad Veidt (Major Heinrich Strasser)
Sydney Greenstreet (Senor Ferrari)
Peter Lorre (Ugarte)
Madeleine LeBeau (Yvonne)
Dooley Wilson (Sam)

sinopse:
Casablanca a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de terem se apaixonado e se perdido em Paris.

É daqueles filmes inesquecíveis. A gente vê e revê várias vezes. Casablanca talvez seja o filme mais Hollyoodiano de todos os tempos. No glamour, na beleza de sua estrela Bergman, na elegância de Bogart e sobretudo na grandiosidade dessa história tão comovente.

O filme, rodado em 1943, continua apaixonando cinéfilos de todas as idades há seis décadas. Alguns atribuem tamanha longevidade ao carisma dos astros Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Outros, ao inesquecível tema "As Time Goes By", capaz de provocar imediata nostalgia e evocar amores perdidos em qualquer um. Ou seria a equilibrada mistura de romance e drama político que tanto nos encanta? Não importa. Casablanca é daqueles clássicos eternos que sempre terão destaque em qualquer lista que se faça. Não é à toa que foi o campeão do levantamento da AFI - American Film Institute -
dos 100 maiores filmes de amor. Até mesmo o sarcástico Woody Allen se rendeu...

Está entre os filmes que mais admiro. Não me abstenho de ser parcial, porque nunca escondi a minha predileção por este fantástico filme.

Direção espetacular, iluminação maravilhosa, locações super adequadas ao enredo do filme, diálogos cheios de conteúdo. Sem contar os atores principais. Então vejamos: Na época não tínhamos os recursos de hoje, tudo era feito meio que no próprio set de filmagem. Tinha organização sim, mas quase nenhuma tecnologia de ponta. É um filme até hoje inigualável em matéria de beleza e carisma. Provando a todos que um bom filme se faz com "a idéia na cabeça e a câmera na mão" como dizia o saudoso Glauber Rocha. Quanto ao quesito estrelinhas nem preciso dizer a nota não é?

sábado, 17 de outubro de 2009

SETE VIDAS



(Seven Pounds)
ano de lançamento ( EUA ) : 2008
direção: Gabriele Muccino
atores: Will Smith, Rosario Dawson, Woody Harrelson,Barry Pepper, Elpidia Carrillo
duração: 01 hs 58 min

ficha técnica:
título original:Seven Pounds
gênero:Drama
duração:01 hs 58 min
ano de lançamento:2008 / Overbrook Entertainment
distribuidora:Columbia Pictures
direção: Gabriele Muccino
roteiro:Grant Nieporte
produção:Todd Black, Jason Blumenthal, James Lassiter, Will Smith e Steve Tisch
música:Angelo Milli
fotografia:Philippe Le Sourd
direção de arte:David F. Klassen
figurino:Sharen Davis
edição:Hughes Winborne
efeitos especiais:CafeFX

elenco:
Will Smith (Ben Thomas)
Rosario Dawson (Emily Posa)
Woody Harrelson (Ezra Turner)
Barry Pepper (Dan)

descrição:
Um homem carrega um grande sentimento de culpa, o que faz com que salve a vida de completos desconhecidos. Dirigido por Gabriele Muccino (À Procura da Felicidade) e com Will Smith, Rosario Dawson, Woody Harrelson e Barry Pepper no elenco.

Ben Thomas (Will Smith) é um agente do imposto de renda que possui um segredo trágico. Devido a ele Ben tem um grande sentimento de culpa, o que faz com que salve as vidas de completos desconhecidos. Porém quando conhece Emily Posa (Rosario Dawnson) é Ben quem tem a chance de ser salvo.

Espetacular. Filme denso onde a câmera passeia pelos personagens na medida certa com simplicidade e no tempo certo. A direção caprichou nas cenas mais fortes e nas cenas externas escolheu belas locações. É daqueles filmes que prende o espectador. Não é cansativo. Smith nos dá a impressão de que é ele próprio quem conduz as suas cenas. Sabe perfeitamente como lidar com a câmera. É um dos poucos atores que conhece o ofício por detrás das cenas.

Willard Christopher Smith Jr., conhecido como Will Smith (Filadélfia, 25 de setembro de 1968) é um ator, cantor, produtor cinematográfico, produtor musical e produtor de televisão estadunidense.

Quem conhece Smith somente por filmes como - Homens de Preto II (BR) / Homens de Negro II (PT)- 2002, filmes onde a sua veia cômica salta extraordinariamente e o vê neste filme dramático é capaz de se surpreender. Ele é um dos atores mais versáteis de todos os tempos. Seu aspecto frágil e carente neste filme surpreende a quem não está acostumado a vê-lo na pele de personagens menos caricatos e mais intrínsecos. Sensacional a sua performance.

Destaque para a cena da medusa em que ele se recorda de seu pai dizendo que a medusa é a ..."criatura mais mortal do planeta". E ele refletindo diz: "Prá mim era a coisa mais linda que já tinha visto"!

É um filme que resgata de dentro de nós a certeza que temos, sim, sempre algo de bom para dar, para doar, enfim, nos lembra que podemos ajudar as pessoas. E nos mostra isso de forma suave e sem moralismos. Simplesmente nos mostra.

Bem! Quanto a nota. Sem comentários. 1000 Estrelinhas...

Como já disse: E s p e t a c u l a r.................

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O SEGREDO DE MARY REILLY



Direção: Stephen Frears
Roteiro: Christopher Hampton
Produção: Norma Heyman, Nancy Graham Tanen, Ned Tanen
Música Original: George Fenton
Fotografia: Philippe Rousselot
Edição: Lesley Walker
Design de Produção: Stuart Craig
Direção de Arte: Michael Lamont, Jim Morahan
Figurino: Consolata Boyle
Efeitos Especiais: Nigel Nixon, Simon Clutterbuck, Richard Conway
Efeitos Visuais: David Fuhrer, Kent Houston
País: USA
Gênero: Drama, Suspense
Indicações: Festival de Berlim - Indicado ao Urso de Ouro (Stephen Frears)
Ano:1996

Elenco
Personagens:
Julia Roberts - Mary Reilly
John Malkovich Dr. Henry Jekyll / Sr. Edward Hyde
George Cole - Sr. Poole
Michael Gambon - Pai de Mary
Kathy Staff - Sra. Kent
Glenn Close - Sra. Farraday

Sinopse

Londres, século XIX. Mary Reilly é uma jovem irlandesa de origem humilde, marcada por um passado violento. Seu pai costumava espancá-la e a lhe impor castigos desumanos. Ao conseguir emprego na mansão do médico Dr. Jekyll, este fica bastante interessado nas cicatrizes que ela possui no pescoço e nas mãos. Ele se oferece para examiná-las, mas ela dá uma desculpa. Mais tarde, ao encontrá-la em sua biblioteca particular, ele se impressiona com o interesse mostrado pela jovem, e começa a puxar conversa com ela. Mary termina contando-lhe sobre sua infância, sobre o pai e sobre como sua mãe a levou para longe dele. Sobre as cicatrizes, ela lhe conta que um dia, ao quebrar uma xícara de café, foi pelo pai espancada e, em seguida, presa em um cubículo onde se achavam inúmeros ratos, estes responsáveis pelos arranhões e cicatrizes que carrega.

Sentindo-se atraído pela jovem, principalmente por acreditar ser ela alguém que poderá vir a aceitá-lo, com seu segredo, Jekyll passa a exigir a presença dela ao seu lado por um tempo cada vez maior, o que deixa Sr. Poole, mordomo-chefe da mansão, bastante enciumado.

Certo dia, o médico convoca todos os empregados para uma reunião, onde anuncia a contratação de um novo assistente, Sr. Edward Hyde, o qual terá acesso livre a todas as dependências da mansão, inclusive ao laboratório adjacente. A seguir, pede à Mary que leve uma carta a uma certa Sra. Farraday, proprietária de um bordel. Nela, ele pede que a Sra. Farraday hospede Hyde por pouco tempo, enquanto ele providencia as adequadas acomodações em sua mansão.

Ao se encontrar com o Sr. Hyde pela primeira vez, Mary se sente perturbada pela estranha personalidade por ele demonstrada. Num segundo encontro, fica furiosa ao verificar que ele está a par de detalhes de sua vida, como seu relacionamento com o pai. Mais tarde, ao reclamar junto ao Dr. Jekyll, este lhe diz que o Sr. Hyde esteve lendo suas anotações pessoais sem sua permissão.

Num outro encontro, o Sr. Hyde explora seu lado mais lascivo, arrastando Mary até uma mesa do laboratório onde, após rasgar as costas da blusa dela, começa a lambê-la. De repente, como se tomasse consciência de seu ato, deixa que ela se retire. Logo depois que ele sai, Dr. Jekyll aparece.

Um dia, quando Mary leva o café da manhã para o Sr. Hyde, este lhe conta que há anos o Dr. Jekyll vem sofrendo de uma estranha doença. Tentando curá-la, o médico desenvolveu uma droga que, ao tomá-la, ele se transforma nele, Hyde; desenvolveu, então, uma segunda fórmula, que funciona como uma espécie de antídoto, permitindo que volte a ser Jekyll.

À noite, quando todos os criados estão dormindo, Mary apanha sua mala e resolve ir embora. Antes de sair, entretanto, sua curiosidade a leva até onde se encontra o Sr. Hyde. Este a ataca com um punhal, dizendo-lhe que quer matá-la mas que, por alguma razão, não consegue. Ele, finalmente, a solta e sai correndo.

Mary o segue com cuidado para não ser vista. Quando o encontra, ele está acabando de injetar algo em seu pescoço. A seguir, espantada, ela o vê se debatendo em convulsões e, pouco a pouco, se transformando no Dr. Jekyll. Mary corre até ele, que lhe diz que o Sr. Hyde deve ter misturado algum veneno ao antídoto, de modo a acabar com a agonia dos dois. Abraçado por ela, ele morre.
...

O Segredo de "Mary Reilly" é um bom e provocante filme, embora seja inferior a "O Médico e o Monstro", de Victor Fleming, 1941. Enquanto este último foi baseado na obra original de Robert Louis Stevenson, "The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde", "O Segredo de Mary Reilly" teve por base a releitura feita pela escritora Valérie Martin, na qual a história original é vista sob a ótica da empregada do Dr. Jekyll.

Muito bem dirigido por Stephen Frears e contando com a bela fotografia de Philippe Rousselot, o filme consegue retratar muito bem a atmosfera sombria e o 'fog' londrino, próprios do clima em que se desenvolve a trama.

O ritmo lento imposto por Frears dá ao espectador o tempo que ele precisa para bem entender os três principais personagens e as circunstâncias em que se encontram. Nesta versão, roteirizada por Christopher Hampton, o diabólico alter ego do Dr. Jekyll não é representado por um monstro.

No elenco, John Malkovich apresenta uma magnífica atuação, o que não chega a ser novidade. Julia Roberts está muito bem no papel da tímida e humilde empregada. Para terminar, uma menção especial deve ser dada ao trabalho desenvolvido por Glenn Close, no papel da Sra. Farraday. Ao final cinco estrelinhas e muito aplauso.

DORMINDO COM O INIMIGO



Gênero Suspense

Atores Julia Roberts, Patrick Bergin, Kevin Anderson, Elizabeth Lawrence, Kyle Secor, Claudette Nevins, Tony Abatemarco, Marita Geraghty, Harley Venton, Nancy Fish,
Direção Joseph Ruben,
Idioma Português, Inglês, Espanhol,
LegendasP ortuguês, Inglês, Espanhol,
Ano de produção 1991
País de produção Estados Unidos,
Duração 98 min.
Distribuição Fox Home Entertainment

A princípio Martin Burney (Patrick Bergin) parece ser o homem dos sonhos de Laura (Julia Roberts): bonito, bem sucedido e sedutor. Mas só depois do seu casamento é que ela descobriu que o verdadeiro Martin era o pior pesadelo de uma mulher... compulsivo, controlador e perigosamente violento.

Depois de 3 anos de casada, vivendo em constante medo e preocupação, Laura planeja a sua fuga. Sabendo que nada, a não ser a sua morte, impedirá que Martin a procure, finge um acidente de barco e o seu próprio afogamento, e muda-se para uma pequena cidade no Oeste. Mas mesmo com um novo visual e uma nova identidade, Laura vive aterrorizada pelas memórias da brutalidade de Martin. Uma memória que se torna assustadoramente realidade quando Martin descobre que Laura está ainda viva. Movido por uma obsessão doentia, Martin não se deixará deter por nada a fim de encontrar a sua mulher e fazê-la pagar pela sua desfeita.

Gostaria de ter visto mais vezes Patrick Bergin atuando em outros filmes. Vou pesquisar mais sobre este excelente ator, vendo filmes em que ela atuou. O detalhe maior é que as cenas são bem feitas com total realismo, e realmente o filme ganha em qualidade com a presença em cena dessa ótima atriz Julia Roberts como protagnista logo em começo de carreira e que veio a ser por muitos anos uma das atrizes que mais arrebatou legiões de fãs pelo mundo cinéfolo a fora. Hoje me parece um pouco entendiada com o sucesso. São os efeitos da fama e do glamour Hollyoodiano....

Simplesmente um dos melhores filmes de suspense de todos os tempos! É um filme de tirar a respiração!

Pelos meus comentários já dá para sentir o quanto gosto desse filme!!! Destaque para a música de abertura do filme: Morning On The Beach, do eterno mestre Jerry Goldsmith. Quanto a direção excelente. Quanto ao quesito nota daria a estrelinha máxima. Divirtam-se e preparem o fôlego...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

JOGO ENTRE LADRÕES



Jogo Entre Ladrões
(Thick as Thieves, EUA, Alemanha, 2009)
Orçamento: US$25.000.000 (estimado)
Títulos Alternativos: The Code
Gênero: Crime
Duração: 104 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Palavras-Chaves: Ladrão, Veterano, Jovem impulsivo, mais...
Distribuidora(s): Imagem Filmes
Produtora(s): Nu Image Films, Emmett/Furla Films, Equity Pictures Medienfonds GmbH & Co. KG IV, Martini Films, Millennium Films, Revelations Entertainment

Diretor(es): Mimi Leder
Roteirista(s): Ted Humphrey
Elenco: Morgan Freeman, Antonio Banderas, Radha Mitchell, Robert Forster, Rade Serbedzija, Michael Hayden, Marcel Iures, Gary Werntz, Velizar Binev, Antony Byrne, Katie Chonacas, Constantine Gregory, Tom Hardy (1), Todd Jensen (2), Corey Johnson

Sinopse: Um ladrão veterano recruta um jovem e impulsivo bandido para um último trabalho: aplicar um golpe milionário para que possa saldar uma alta dívida com máfia russa.

Confesso que já assisti filmes melhores com esse ator fantástico, Freeman, porém não descarto a possibilidade de alguém assistir a esse filme até o fim mesmo odiando. Com suas falhas técnicas e um elenco meio desanimado consegue, surpreendentemente, prender o mais enfadonho espectador. Isso certamente deve-se ao fato da história ser rica em ação. A direção cumpre bem o seu papel no que lhe diz respeito que é o de prender o espectador na poltrona. No quesito nota,com estrelinhas meio opacas, daria 3,5. Porém,aceito opiniões contrárias ou não. É só você fazer comentários aqui mesmo nesta página.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

DE REPENTE O AMOR



De Repente é Amor
(A Lot Like Love)
ano de lançamento ( EUA ) : 2005
direção: Nigel Cole
atores: Amanda Peet, Ashton Kutcher, Taryn Manning, Aimee Garcia,Tyrone Giordano
duração: 01 hs 47 min

Ficha técnica:
título original:A Lot Like Love
gênero:Comédia Romântica
duração:01 hs 47 min
ano de lançamento:2005

Descrição:
Dois jovens se conhecem em um vôo, sendo ele extremamente organizado e ela bastante espontânea. Durante os anos seguintes eles se encontram periodicamente, apesar de sempre haver algo que os mantenha separados. Dirigido por Nigel Cole (As Garotas do Calendário) e com Amanda Peet e Ashton Kutcher no elenco.

sinopse:
Oliver (Ashton Kutcher) e Emily (Amanda Peet) se conhecem em um vôo que cruza os Estados Unidos. Ele é um recém-formado que procura seguir um cronograma rígido para sua vida, de forma que consiga alcançar o sucesso profissional o mais rapidamente possível e também encontrar o amor de sua vida. Já ela é espontânea e indisciplinada, do tipo que prefere ver aonde a vida leva ao invés de fazer planos para o futuro. Oliver e Emily imediatamente sentem atração um pelo outro, mas as características de ambos são incompatíveis. Durante os 7 anos seguintes eles se encontram periodicamente, mas tudo parece conspirar para que eles sempre estejam separados.

Contando com o humor de um diretor ameno e tranquilo, que dirige as cenas como se estivesse no quintal de sua própria casa, o filme segue na direção a que se propõe que é nos fazer dar boas risadas. Kutcher lindo como sempre e naquela máxima: nem precisava abrir a boca. Percebe-se um elenco bem descontraído e atento ao ritmo das cenas. Por ser "comédia romântica" tem que ser naturalmente mais acelerado nas frases e ações dos personagens. Com um enredo leve e engraçado nos diverte bastante. Ótimo para quem aprecia o gênero e bom para quem não aprecia. Quanto ao quesito estrelas fico com a nota 04. Gostaria de assistir outros filmes dirigidos por Cole, pois ele sabe do ofício. Bom filme.

sábado, 10 de outubro de 2009

O LEITOR



O Leitor (The Reader)
Elenco: Kate Winslet, Ralph Fiennes, Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, David Kross.

Direção: Stephen Daldry
Gênero: Drama
Duração: 124 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Estreiou em 06 de Fevereiro de 2009

Sinopse: A sociedade acredita que é guiada pela moralidade mas isto não é verdade. O premiado diretor de As Horas, Stephen Daldry, mostra novamente toda sua força nesta história de medos e segredos escondidos pelo tempo. Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (Ralph Finnes)não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Livro com sucesso mundial de vendas, O Leitor é a uma história que nos levará a questionar todas as nossas mais profundas verdades.

Espetacular. Um filme fortíssimo,onde a lei se esbarra com o moralismo em uma época onde a segunda guerra fazia das pessoas o seu lugar comum na solidão e na tristeza. Um jovem apaixonado e uma mulher mais velha e solitária não poderiam sobreviver jamais a esse amor. Essa é a lei.Mas o autor contrariou a lei.

História realista como a Europa da época. Um enredo maravilhoso onde o diretor além de passear com uma direção firme e fria em relação aos dois personagens segurou bem o que seria uma demagogia com sentimentos tão revoltos para aquela época. Leva ao telespectador uma sensação de dejavu onde sentimentos guardados e adormecidos ficam a espreita querendo viver e teimosamente reviver o passado a qualquer preço.

Faria um senão a maquilagem de envelhecimento de Winslet, mas isto torna-se irrelevante diante da beleza desse filme. Os atores estiveram sempre muito bem. No quesito nota daria mais de 5 estrelinhas não fosse o seu final tão óbvio e triste, porém, afinal, coerente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PRESSÁGIO



Título / Nome Original:
Knowing

Gênero: Suspense
Duração: 120 minutos


Elenco:
Nicolas Cage, Rose Byrne, Adrienne Pickering, Nadia Townsend, Ben Mendelsohn, Chandler Canterbury, Terry Camilleri, Angie Diaz, Sally Anne Arnott, Liam Hemsworth, Lara Robinson

Em certo dia do ano de 1959, crianças de uma escola de educação infantil têm uma tarefa a fazer: desenhar como acha que será o futuro. Os desenhos são colocados dentro de uma cápsula do tempo, que será aberta após 50 anos.

Passam os 50 anos, e a cápsula é aberta com os desenhos que aparentemente são infantis e com muita imaginação. Mas um dos desenhos é diferente, contém uma seqüência numérica, que no inicio não parece nada.

O personagem interpretado por Nicholas Cage, consegue identificar esse código numérico e descobre que são previsões de desastres mundiais, como furacões, tsunamis e acidentes, que já aconteceram ao decorrer dos 50 anos, mas que ainda falta alguns para acontecer. Cabe ao professor tentar evitar que uma enorme catástrofe iminente ocorra.

Suspense do começo ao fim. Filme muito adequado para quem questiona as teorias já estabelecidas sobre presságios, premonição, acontecimentos futuros, etc. Talvez seja um filme que nos faz refletir e muito sobre todas as possibilidades ocultas que permanecem em mistério nessa nossa vida terrena. Enfim, é um filme que prende o espectador. Tem um enredo leve, mas ao mesmo tempo profundo. A direção trabalha com muita intuição. A questão do filme é: Como evitar novas catástrofes. Interessantíssimo. Vale a pena ver, rever e pensar. É um filme com conteúdo, apesar de sua proposta inicial ser meramente de distração. Mais uma vez Nicolas Cage levantando a bola. Muito bom. No quesito nota. Sem trocadilhos: - Estrelinhas a brilhar. Nota máxima...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MENTES PERIGOSAS




Informações Técnicas
Título no Brasil: Mentes Perigosas
Título Original: Dangerous Minds
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento: 1995
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Buena Vista
Direção: John N. Smith

Elenco
Michelle Pfeiffer .... LouAnne Johnson
George Dzundza .... Hal Griffith

Oficial da marinha (Michelle Pfeiffer) abandona carreira militar para realizar o antigo sonho de ser professora de inglês. Mas o grupo de alunos rebeles que tem pela frente logo na primeira escola em que leciona será capaz de colocar à prova todo seu treinamento e experiência adquiridos na caserna.

Mentes Perigosas retrata todas as dificuldades e as angústias no cotidiano escolar.

Um filme que relata a base fundamental mostrando a ética e personalidade de um professor, pois não basta ser somente professor, tem que ser o professor com caráter e humildade para dedicar-se não só ao conteúdo oferecido por uma universidade, mas também a pratica do dia a dia. E buscar em toda sua capacidade a vontade de vencer todas as dificuldades.

Enfim é um filme emocionante e maravilhoso, um exemplo de péssima gestão e de uma educadora exemplar. Assisti em VHS, não sei no momento como está nas locadoras. Como sempre Michelle Pfeiffer atuando brilhantemente. Ótimo filme! Cinco estrelinhas e muito mais...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ANJOS E DEMÔNIOS




(Angels and Demons)
ano de lançamento ( EUA ): 2009
direção: Ron Howard
atores: Tom Hanks, Ewan McGregor, Ayelet Zurer, Stellan Skarsgard, Pierfrancesco Favino
duração: 02 hs 18 min

O professor Robert Langdon é chamado pelo Vaticano para investigar o desaparecimento de cardeais. Dirigido por Ron Howard (Uma Mente Brilhante) e com Tom Hanks, Ewan McGregor, Stellan Skarsgard e Armin Muelle-Stahl no elenco.

Esse filme confronta a religião, através da morte do Papa, com a ciência, ao revelar a criação da antimatéria, também chamada de "partícula de Deus" (criação). Assim começa Anjos e Demônios cheio de conflitos. Segue a mesma linha de O Código Da Vinci, apesar de ter sido escrito antes. Se tem a sensação de quero bis ao chegar ao seu final. Excelente filme. Uma direção firme e segura. Iluminação adequada a cada cena com uma atuação fantástica de Tom Hanks. Na escala de uma a cinco estrelinhas daria mais que isso. Vale a pena assistir sem se preocupar com dogmas...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ENCONTRO MARCADO




(Meet Joe Black)
ano de lançamento( EUA):1998
direção: Martin Brest
atores: Brad Pitt, Anthony Hopkins, Claire Forlani, Jake Weber,Marcia Gay Harden
duração: 03 hs 06 min
descrição
Um milionário recebe inesperadamente a visita da Morte e com ela faz um pacto: em troca de viver um pouco mais, lhe mostrará como a vida. Mas as coisas se complicam quando a própria Morte se apaixona pela filha do milionário. Com Brad Pitt, Anthony Hopkins e Claire Forlani no elenco e direção de Martin Brest.

sinopse:
Em Nova York, uma médica residente (Claire Forlani) conhece por acaso um recém-chegado na cidade (Brad Pitt). Eles se sentem atraídos, mas logo após se despedirem ele morre em um acidente. Em seguida, a própria Morte decide por utilizar o corpo desta vítima e vai falar com um magnata da mídia (Anthony Hopkins), dizendo que está ali para levá-lo mas, como pretende conhecer os hábitos dos humanos, propõe retardar esta partida se o milionário tornar esta "férias" interessantes e instrutivas. Ironicamente, a filha do magnata a jovem médica que tinha se sentido atraída por um desconhecido no início da história. Seria impossível para ela imaginar que estava diante da Morte, que apenas utilizava naquele momento aquele corpo como invólucro, mas outra coisa inimaginável também acontece: a Morte se apaixona pela filha do milionário.

Com esse enredo, que nos prende do começo ao fim esse filme nos faz imaginar como seria a nossa vida aqui na terra se soubéssemos que poderíamos ser visitados por espíritos punidores, vingativos ou justiceiros ou até mesmo o que nos propõe o filme: - um espírito que se materializa para simplesmente nos levar para a morte.

Nos faz pensar e muito sobre a existência de vida após a morte, ou morte após a vida. É um ótimo filme espírita que fascina pelo magnetismo com que é tratada a suposta vida após a vida.

Gostei da atuação de Brad Pitt e a presença de Anthony Hopkins impõem respeito. Cinco estrelinhas e muito amor no ar...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO



Gênero: Drama
Tempo: 93 min.
Lançamento: 12 de Dez, 2008
Lançamento DVD: Mai de 2009
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Buena Vista

Estrelando: Vera Farmiga, David Thewlis, Rupert Friend, Richard Johnson, Sheila Hancock, Jim Norton, Asa Butterfield, David Heyman, Jack Scanlon, Cara Horgan, Amber Beattie, Iván Verebély, Gábor Szebényi
Dirigido por: Mark Herman

Durante a Segunda Guerra Mundial, uma família alemã se muda de Berlim para Auschwitz, quando o patriarca é ordenado a trabalhar em um campo de concentração. Assim, Bruno, um garoto de 8 anos e filho do oficial, começa uma linda amizade com um menino judeu da mesma idade. O filme mostra o modo como o preconceito, o ódio e a violência afetam pessoas inocentes, especialmente as crianças.

Mostra a dificuldade das pessoas em lidar com o que considera diferente. Um filme com diálogos bem colocados. Sobra muito sentimento em meio ao caos da guerra. Atores bem escolhidos e um ótimo enredo. Direção segura. Um final nada surpreendente, mas não menos emocionante. Vale a pena assistir. Muito bom.

domingo, 4 de outubro de 2009

POR AMOR



Como curar uma ferida que não se vê? Essa é a questão desse ótimo filme...

Mais um lançamento para 2009, filme “Por Amor” é da categoria de romances e teve sua estréia em inicio de abril, nas melhores salas de cinema. Em uma produção de Gil Netter e Kirk Shaw, roteiro e direção de David Hollander este romance tem a duração de 105 minutos e trás a história de um jovem atormentado pela morte de sua irmã, que parte para uma cidade desconhecida em busca de vingança. Mas o que o espera nesta cidade é uma grata e inesperada surpresa, ele conhece uma mulher bonita que desperta seu coração atormentado por sentimentos como mágoa, rancor, etc., e adormecido de boas emoções, mas que ainda existem em algum cantinho, muito bem guardado.

Trata-se de uma mulher mais velha que, assim como ele, trás feridas emocionais em sua alma e apesar de tudo segue sua luta em busca da felicidade. As dores que ambos sentem acabam por os aproximar, e em pouco tempo eles deixam de ser apenas duas pessoas estranhas e passam a ter um significado maior na vida um do outro. Linda, que é o nome da personagem, tem um filho com quem ela enfrenta alguns problemas, já que o menino não consegue se refazer da perda de seu pai, que faleceu. Com o seguimento da relação de Linda com aquele jovem, ela passa a perceber que isto trás boas influencias sobre seu filho, que se sente amparado e entendido, sendo conduzido a descarregar sua raiva e outros sentimentos destrutivos de forma saudável e racional, através do esporte.

Duas pessoas que tem em comum o mesmo sofrimento, perdas de pessoas que amavam, vão se apegando e quando percebem estão completamente dependentes um do outro, mas como conviver com a diferença no amor? São pessoas totalmente opostas,ela da noite e ele do dia. Estão a um passo de se apaixonar. "Por Amor" é desses filmes que prende o espectador do começo ao fim. Trás em sua direção um apaixonado diretor (Hollander) e um elenco maravilhoso. Como sempre Michelle Pfeiffer roubando a cena e Ashton Kutcher exibindo a sua beleza ímpar. Excelente filme. Cinco estrelinhas brilhantes e muito aplauso no final.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

CIDADE DOS ANJOS



Título Original: City of Angels

Gênero: Romance

Origem/Ano: EUA/1998

Duração: 114 min

Direção: Brad Siberling

Elenco:

Nicolas Cage...
Meg Ryan...
Andre Braugher...
Dennis Franz...
Colm Feore...

Sinopse: Um anjo irriquieto (Cage), de tanto observar a vida dos habitantes de Los Angeles, decide experimentar as mesmas sensações e moções pelas quais os seres humanos passam. Acaba se apaixonando por uma cirurgiã cética (Ryan) que, apesar de gostar dele, sequer acredita na sua existência. Se o amor entre ambos valer a pena, o anjo trocará a estabilidade do céu pelo caos na Terra.

Conta a história de Seth (Nicolas Cage), um anjo que vaga pela Terra consolando aqueles que estão a um passo da morte. Maggie (Meg Ryan) é uma cirurgiã prática e racional que se abala ao perder um paciente, aparentemente, sem motivo algum. Aos poucos, Maggie vai sentindo a presença de algo divino ao seu lado, mas se recusa a acreditar em uma coisa que não consegue explicar. Até que, em um certo ponto, seus destinos e caminhos se cruzam e, a partir dai, começa a história de um amor impossível...

É um filme questionador. Existem pessoas que acreditam em vida após a morte e outras que não acreditam. Uma coisa é certa CIDADE DOS ANJOS faz o espectador refletir. Instigando até os mais céticos sobre possibilidades até então nunca por eles sequer imaginadas. Guardada as devidas proporções é um filme voltado para a espiritualidade. E isso é bom, pois estamos em uma era completamente materialista.

O elenco é maravilhoso. Nicolas Cage como sempre cumprindo muito bem o seu papel. No quesito nota CIDADE DOS ANJOS merece sem dúvidas cinco estrelinhas com louvor.

Distribuidora em Vídeo: Warner

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CIDADE DAS SOMBRAS



Gênero: Ficção

Origem/Ano: EUA/1998

Duração: 101 min

Direção: Alex Proyas

Elenco:

Rufus Sewell...
Kiefer Sutherland...
Jennifer Connelly...
Richard O'Brien...
Ian Richardson...

Sinopse: Esquecimento ou culpa? Verdade ou conveniência? Esta é a dúvida que todos têm quando um homem alega não se recordar de fatos que podem incriminá lo. Filme de ação e suspense com toques kafkianos, Cidades das Sombras parte de uma situação dessas para levar os espectadores a uma viagem pelos limites obscuros entre imaginação e realidade, em que nada é seguro e todas as aparências iludem.

A direção é de Alex Proyas, egípcio radicado nos EUA que se revelou uma boa surpresa em O Corvo, e aqui consegue resultados instigantes ao misturar realidade e ficção, deixando o espectador sempre em dúvida sobre qual é qual.

O elenco traz Kiefer Sutherland (Linha Mortal, Jovem Demais Para Morrer), um dos atores mais requisitados de Hollywood ao longo desta década; o sempre correto William Hurt (O Beijo da Mulher Aranha, Viagens Alucinantes); Jennifer Connelly (Era Uma Vez Na América, De Amor e De Sombras), que também vive um momento de grande atividade cinematográfica; e a revelação britânica Rufus Sewell (Carrington Dias de Paixão, Em Luta Pelo Amor).

Numa cidade em que a noite é eterna, John Murdoch (Sewell) acorda num quarto de hotel desconhecido e descobre que está sendo procurado pela polícia e, em especial, pelo detetive Burnestead (Hurt) por uma série de assassinatos... mas ele não se lembra de nada. Loucura ou não, a verdade é que quase todas as suas lembranças desapareceram.

Pode ser que exista um motivo obscuro para isso tudo. Afinal, além da polícia, também existem criaturas humanóides que o perseguem. Com poderes de remodelar a realidade, esses seres são chamados de strangers (estrangeiros) pelo Dr. Daniel Schreber (Sutherland), que afirma poder ajudar Murdoch na busca pela sua identidade. Enquanto evita aqueles que o perseguem, o protagonista começa a aperceber se que as coisas não são o que parecem.

A obra de Proyas levanta questões no campo da religião e da metafisica no que diz respeito à criação e à manipulação do homem por seres superiores (destino, deus, alienígenas, desconhecido ou como cada um preferir chamar, baseado em crenças religiosas e/ou científicas). A ambigüidade e o mistério predominam até o fim.

Assisti a esse filme duas vezes e a minha impressão foi sempre a mesma. Um filme bem dirigido onde o personagem principal Jonh Murdoch dá impressão, às vezes, de ter saído de uma história em quadrinhos, mas não menos interessante é o filme por isso. Prende o telespectador do início ao fim, pois não sabemos se Murdoch está sendo sincero ou não. A direção do filme só deixou a desejar um pouco em face de se prender em muita ação e movimento, esquecendo-se às vezes do enredo. Umas quatro estrelinhas seria de bom tamanho. Um bom filme...

Distribuição em Vídeo e DVD: Warner

A PEDRA MÁGICA






ano de lançamento ( Emirados Árabes EUA ) : 2009
direção: Robert Rodriguez
atores: Jimmy Bennett, Jake Short, Kat Dennings,Trevor Gagnon,Devon Gearhart
duração: 01 hs 29 min
descrição
Dirigido por Robert Rodriguez (Pequenos Espiões) e com William H. Macy no elenco.

A Pedra Mágica conta a história de Toby Thompson, de 11 anos, que é o saco de pancadas preferido dos mais implicantes vizinhos da comunidade de Black Falls, onde seus pais (e os de todo mundo) trabalham para as indústrias Black Box, fabricante da geringonça faz-tudo que é o maior sucesso no país. Mas, durante uma horrível tempestade, cai do céu uma pedra colorida que realiza os desejos de qualquer um que a encontrar. Repentinamente, a comunidade que Toby julgava ser estranha fica ainda mais esquisita. À medida que a Pedra Mágica ricocheteia pela cidade, de criança para criança, de pai para pai, os desejos rapidamente se tornam realidade e a vizinhança é virada de cabeça para baixo, em um turbilhão que faz surgir de tudo, de pequenos alienígenas a melecas gigantescas.

Esse é um filme prá garotada. Tenho a certeza de que eles não vão sequer piscar.Os pais vão adorar. Um ótimo filme de aventura. Elenco bem afinado. Vale a pena assistir num sábado à tarde com toda família reunida...