domingo, 25 de outubro de 2009

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA




Estrelando: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais, Niels Arestrup, Olatz López Garmendia
Dirigido por: Julian Schnabel
Produzido por: Kathleen Kennedy, Jon Kilik

(Le Scaphandre et le Papillon)

Drama
ano de lançamento ( França EUA ) : 2007
direção: Julian Schnabel
atores: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais
duração: 01 hs 52 min

descrição:

Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle é um homem apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua mente.

Dirigido por Julian Schnabel (Antes do Anoitecer) e com Max von Sydow no elenco. Recebeu 4 indicações ao Oscar.

Em O Escafandro e a Borboleta, o diretor Julian Schnabel volta a tratar do tema tão presente em seus dois filmes anteriores: o da luta do ser humano pela vida através da arte. Em 1996, com o lançamento de Basquiat – Traços de uma Vida, o cineasta construiu uma biografia do pintor Jean-Michel Basquiat, morto em 1988, aos 27 anos de overdose. Quatro anos depois, Schnabel realizou Antes do Anoitecer, em que trouxe às telas a vida do poeta cubano Reynaldo Arenas, falecido em 1990 por problemas derivados da Aids. Em cada um desses filmes, somos levados a conhecer dois artistas, extremamente talentosos em seus ofícios, que se deparam com obstáculos aparentemente intransponíveis impostos pela vida (o vício pelas drogas de Basquiat e a repressão política sofrida por Arenas decorrente da sua opção sexual e a posterior contração do vírus HIV). Em ambos os casos, Schnabel parece querer transmitir a mensagem de que quando a ciência não for capaz de trazer a salvação da matéria, a redenção e a paz espiritual poderão ser encontradas através da arte em seu estado mais puro.

O sofrimento de Jean é tratado com arte e delicadeza. Deve ser por isso que o filme, que poderia ser dramático se torna leve e nos transmite a sensação de esperança até nas possibilidades mais difíceis de acontecer.....

Direção, fotografia e interpretações maravilhosas.

Cinco estrelinhas.............

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