terça-feira, 3 de novembro de 2009

INSTINTO SECRETO




Informações Técnicas
Título no Brasil: Instinto Secreto
Título Original: Mr. Brooks
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Classificação etária: 18 anos
Tempo de Duração: 120 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Estréia no Brasil: 14/09/2007
Estúdio/Distrib.: Flashstar Home Video
Direção: Bruce A. Evans

Elenco
Kevin Costner ... Sr. Earl Brooks
Demi Moore ... Detective Tracy Atwood

Sr. Brooks (Kevin Costner) é aparentemente um homem normal, mas esconde em seu interior uma perigosa face conhecida como Marshall (William Hurt). Atormentado, ele terá de ter autocontrole em uma árdua batalha contra seu alter ego e a detetive Attwood (Demi Moore), que passa a investigá-lo como principal suspeito de uma série de crimes.

Aparentemente, não se percebe que esse não é uma pastelão americano e sim um filme inteligente que trata de transtornos da senso-percepção, como a esquizofrenia e que o amigo imaginário não saiu do nada, mas é uma manifestação da doença com alucinações visuais e auditivas e distúrbio de orientação.

Os atores são de primeira linha e a direção é razoável, pois no enredo às vezes se perde um pouco, dando a impressão de querer florear um pouco. O que se percebe, também, é a vontade imensa de nos transmitir o que é uma doença que é difícil de lidar. Esforçando-se em nos mostrar um outro lado do assassino o filme se perde em agilidade na soluções, propondo um certo desconforto no espectador.

Achei interessante se mostrar um assassino em série quase que "humano". Talvez seja essa a proposta nos interrogar sobre a mente humana.

Gostei da interpretação de Costner. Contido, mas intenso em sua interpretação.. Quanto a Demi Moore linda como sempre e cumprindo bem o seu papel.

Recomendo sim, porém se o espectador for assistir achando que o filme tem alguma coerência desista, pois o que ele nos passa, como já disse, é a vontade de mostrar um outro lado do personagem principal que ninguém quer ver...

Esse é daqueles filmes intrigantes e você no final vai fazer várias perguntas, tais como: Ele continuou matando ou não? E a filha dele? Da onde veio o imaginário, amigo dele?

Acho que a proposta é deixar o espectador intrigado. Pode ser que eu esteja com paranóia, mas durante todo o filme observei a câmera super preocupada com ângulos dos atores e se esquecendo um pouco a sua função principal que é mostrar o filme.
Esse é o tipo de filme que você ama ou odeia. Prefiro me abster e deixar o espectador à vontade. Recomendo mais é pela audácia em se fazer algo diferente. Quanto as estrelinhas dou nota quatro.

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