quarta-feira, 4 de novembro de 2009

REFLEXOS DA INOCÊNCIA



Reflexos da Inocência - Flashbacks of a Fool

Ficha Técnica:

Direção: Baillie Walsh
» Roteiro: Baillie Walsh
» Gênero: Drama
» Origem: Reino Unido
» Tipo: Longa-metragem

Gênero: Drama
Ano: 2008
Duração: 124 minutos
Classificação: 16 anos
Origem: Inglaterra
Distrubuidora: Imagem Filmes
Direção: Baillie Walsh

Elenco: Daniel Craig ... Joe Scott

Harry Eden ... Young Joe Scot

Eve ... Ophelia Franklin

Miriam Karlin ... Sra. Rogers

Jodhi May ... Evelyn Adams


Joe Scott (Daniel Craig) é uma estrela decadente de Hollywood, prejudicado por seu modo de vida hedonista, cheio de sexo, drogas e celebridades. Ainda atraente aos 40 anos, mesmo com seu vício em drogas, leva uma vida solitária e sem objetivos em sua opulenta mansão no Malibu, enquanto lá fora a maré da opinião pública se voltou totalmente contra ele. Apenas quando confrontado com uma tragédia é que ele se vê forçado a enfrentar os fantasmas de seu passado. Os ritos de passagem de Joe quando jovem (Harry Eden) em uma minúscula cidade no litoral da Inglaterra formam a base do sonho de ir para Hollywood. O início de sua sexualidade, seus amigos, as inapropriadas investidas de uma voluptuosa mulher mais velha e suas ações como adolescente levam a conseqüências inesperadas e trágicas, que por fim o forçarão a fugir em busca de uma nova vida. EXTRAS: Depois que Baillie Walsh escreveu o roteiro de REFLEXOS DA INOCÊNCIA, mostrou-o a alguns amigos, inclusive Daniel Craig. “Na verdade, escrevi o roteiro para Daniel Craig, que é meu amigo. Nós nos lançamos em uma aventura criativa juntos e tem sido emocionante”. “Sou um grande fã de seu trabalho, ele já fez uma série de videoclipes, como os do Massive Attack”, diz Craig. “Sempre quis vê-lo fazendo filmes. Eu acredito muito nele e, além disso, ele é meu amigo. Sempre acreditei nele. Então, decidimos ver o que aconteceria se tentássemos fazer esse filme juntos.

Achei o roteiro super questionador em um tema forte. Os personagens são difíceis de se esquecer. Um bom filme. Costumo ler as sinopses antes de ver os filmes. Confesso que nesse caso minha curiosidade foi ao contrário. Vi o filme sem saber o seu roteiro. E deu certo, pois me surpreendi em algumas cenas.

Existem alguns filmes que saem completamente do esquema. Esse é um deles. O roteiro, a direção e a produção quando resolvem experimentar costuma dar muito certo. Chega-se a conclusão de que o cinema para ter mais qualidade tem que ser independente, ou seja, com opções diferenciadas e fugir do padrão Hollyoodiano que já está um pouco repetitivo e cansativo. O resultado foi esse: muito talento e criatividade.

A atuação de Craig é comovente. Algumas cenas chegam a ser deprimentes, tal a realidade do seu sofrimento.

Apesar de o tema ser reflexivo, as cenas são muito longas e os cortes poderiam ser mais rápidos. As indagações a que se propôs faz o espectador pensar e questionar a nossa sociedade.

Pelo belo visual, em geral, que foi muito bem escolhido e principalmente pela cena da dança percebi que esse é o caminho da inovação. Basta ter coragem de seguir em frente com novos projetos. Vale à pena.

No geral é um filme muito instigante que nos faz refletir sobre a sociedade em que vivemos, onde se busca a fama a todo custo para depois, incoerentemente, fugir dela..

Um bom filme. Três estrelinhas.

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