terça-feira, 24 de novembro de 2009

JUSTIÇA A QUALQUER PREÇO



Título no Brasil: Justiça a Qualquer Preço
Título Original: The Flock
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Estréia no Brasil: 12/10/2007
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: California Filmes
Direção: Wai Keung Lau / Niels Mueller

Elenco:
Richard Gere ... Agent Erroll Babbage
Claire Danes ... Allison Laurie
Ed Ackerman ... Louis Kessler
Dwayne L. Barnes ... Vincent Dennison
Josh Berry ... Deputy
Frank Bond ... Deputy #2
Twink Caplan ... Waitress

Sinopse: O agente Errol (Richard Gere) vigia e visita os acusados por delitos sexuais que saíram da prisão. Prestes a se aposentar, sua substituta Allison (Claire Danes) o acompanhará durante três semanas para aprender o ofício, apesar de não concordar com seus métodos violentos. Durante esse período, uma jovem desaparece e Errol desconfia que o responsável é um de seus ex-prisioneiros.

Este filme é forte. É marcante a capacidade que a máquina cinematográfica norte-americana tem de garimpar talentos no Exterior somente para mastigá-los e descartá-los em Hollywood. O fato pode ser, mais uma vez, comprovado em Justiça a Qualquer Preço, filme que marca a estréia no mercado americano de Lau Wai-keung, diretor dos mais premiados em Hong Kong, mas que desembarca nos EUA, muda seu nome para Andrew Lau e cria apenas mais um filme policial que qualquer cineasta mediano poderia ter feito. Só para lembrar, Lau dirigiu em Hong Kong o famoso Conflitos Internos , que inspirou o premiado Os Infiltrados , de Martin Scorsese.

Em Justiça a Qualquer Preço, o agente Errol (Richard Gere) é um policial obstinado, encarregado de vigiar e visitar todos os acusados por delitos sexuais que saíram da prisão. Prestes a se aposentar (outro clichê), uma de suas tarefas é treinar Alisson (Claire Danes), a agente que será sua substituta.

Como não poderia deixar de ser, os métodos do veterano “linha dura” e da jovem idealista rapidamente entram em conflito, causando uma forte tensão entre ambos. Ou seja, um filme igual a tantos outros, com um roteiro dos mais convencionais escrito por Hans Bauer (de Anaconda, o primeiro e o segundo) e pelo quase desconhecido Craig Mitchell. O diretor Lau não merecia um roteiro melhor ou a idéia é justamente “apagar” lentamente os talentos vindos do Exterior? Totalmente descartável.

Um assistente-social alcoólatra que faz justiça com as próprias mãos. Nos filmes norte-americanos sempre a mesma fórmula: Os bandidos malvados contra os mocinhos heróicos ou anti-heróicos. Como os crimes são hediondos usa-se a atitude do personagem de Gere para justificar tanta violência por parte dele, mostrando assim que só dessa forma se resolve o problema. Merece menção a boa interpretação de Gere que, vamos combinar, tem um charme irresistível. Quando fecha aqueles olhinhos não tem prá ninguém. Um thriller policial que não é lá muito criativo, mas que também não compromete a boa direção de Law.

Gostei da direção como já disse, achei a montagem interessante, a iluminação boa e a interpretação dos atores não interfere em nenhum momento no bom roteiro do filme.

Um filme regular, mas que distrai o espectador a sua maneira... Três estrelinhas.

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